Monday, January 19, 2009

Politica do (des) conhecimento

Há algumas semanas discutia com um amigo que as pessoas no geral nao fazem ideia do impacto que a politica tem nas nossas vidas; é o governo que decide se os cidadãos tem mais ou menos liberdades individuais, ou se tem liberdade de todo, é o governo que decreta o estado marcial (guerra) é o governo que decide os cursos que existem, os que devem desaparecer, e que os financia, enfim isto so para dar uma mostra do papel dos governos, compostos pelos lideres que elejemos tem na sociedade, em suma tudo vai dar à politica quer se goste quer não e o desconhecimento da mesma é o maior perigo para os cidadãos que a dizem desprezar e de certo modo o regozijo para certos lideres partidarios.
Isto porque uma população apolitica não tem uma ideologia socio-politica, quanto muito um conjunto de conceitos facilmente maleaveis pelos partidos, que ora dobra para a esquerda, ora para a direita ora para o centro.
E é por isto que os partidos de poder adoptam reformas maioriatariamente de centro, com maior ou menor relevancia para a esquerda ou direita; porque a maioria dos governos governa com vista a ganhar eleções, pelo menos na generalidade dos paises, são como uma empresa que procura nao só vender o maximo de produto, mas tambem fidelizar os clientes.
E talvez sintomatico de o pais onde estamos se chamar portugal, parece que tudo o que inevitavelmente esta associdado a este facto, se mostra de forma mais evidente e se expressa nas cunhas, no amiguismo, no facilitismo (so para alguns claro) e no espezinhamento vergonhoso de todos aqueles que não tem nada para oferecer, senão me lavas a mão, não levas sabão.
De facto chegamos ao extremo de termos uma das constituições, a par das dos paises escandinavos, de cariz mais socializante, no ocidente e de vivermos numa "selva" onde impera o salve-se quem puder e o quem tem unhas toca viola; os cidadãos portugueses estão orfãos de protecçao estatal para aquilo que mais impacto tem nas duas vidas, e de impedimentos de se realizarem a nivel profissional, a não ser que possuam somas avultadas, um pais onde não existe protecçao estatal digna desse nome, onde a justiça, saude, educação funcionam mal e que sufoca os cidadãos com deveres e obrigações maioritariamente finamceiras, cujos resultados de aplicação do capital que delas advem, nunca será realmente sentido, ou será esbanjado em projectos megalomanos, imediatos, que ficarão abandonados e a causar prejuizo muito mais duradoro do que o rendimento imediato e fugaz, que provavelmente nem dara para cobrir a despesa dos empreendimentos, quanto mais para rentabilizar, e pagamos nós claro, de sorriso nos rostos, sempre esperançosos do dia que nunca virá, enquanto os responsaveis por esse dia q nunca chega se riem em altas gargalhadas, triste pais é este e ainda mais triste será caso assim permaneça, já que do mundo, seja ocidente ou oriente sopram ventos que não creio se tratarem de brisas, para nos refrescar, mas antes de vendavais para nos arrancar aquilo que damos como adquirido.